segunda-feira, 24 de junho de 2019
Uma nova ferramenta detecta deepfakes com 96 por cento de precisão
Uma nova ferramenta desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Ciências da Informação da USC (USC ISI) pode vir a ser uma grande ajuda na guerra contra as profundezas. A ferramenta se concentra em movimentos sutis de rosto e cabeça, bem como artefatos em arquivos para determinar se um vídeo foi falsificado, e pode supostamente identificar os vídeos gerados por computador com até 96% de precisão, de acordo com um artigo publicado pela Computer Vision Foundation.
Os modelos padrão de detecção de deepfake analisam vídeos quadro a quadro para detectar qualquer sinal de manipulação. A nova técnica criada pelos pesquisadores da USC exige muito menos poder de computação e tempo. Ele analisa um vídeo inteiro de uma só vez, o que permite processar informações muito mais rapidamente. Ele empilha os quadros do vídeo um sobre o outro e procura por possíveis inconsistências na maneira como o assunto da filmagem se move. Pode ser um ligeiro tique na forma como as pálpebras da pessoa se movem ou um movimento estranho durante um gesto - coisas a que os pesquisadores se referem como "assinaturas softbiométricas". Como os algoritmos mais profundos não modelam totalmente os movimentos de uma pessoa dessa maneira, eles podem ser brindes inoperantes.
Os pesquisadores usaram um conjunto de dados de cerca de 1.000 vídeos manipulados para treinar sua ferramenta, e se tornaram especialistas em identificar as profundas figuras políticas e celebridades. Isso pode ser bastante valioso na preparação da eleição presidencial de 2020. Até mesmo simples edições de vídeo, como uma que parecia mostrar que Nancy Pelosi fazia seu discurso se tornar viral nas mídias sociais. Parar sua disseminação antes que nossos feeds sejam inundados com informações errôneas é primordial.
Fonte: Engadget
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