terça-feira, 11 de junho de 2019
Como a pornografia impulsionou o desenvolvimento da tecnologia
A pornografia é tão antiga quanto a própria humanidade. Mas se no passado ela tinha uma função muito mais artística, somente no século 19 ela passou a exercer um papel significativo como produto. E, mais do que isso, teve papel no desenvolvimento de algumas tecnologias.
A fotografia pode ser considerada a primeira forma de comercialização material do sexo. Apesar dos altos custos, existiam clientes que não se importavam em gastar mais dinheiro com uma foto de nudez, do que com uma prostituta. Alguns estúdios em Paris comercializavam esse tipo de foto, tentando burlar as autoridades com o que chamavam de “estudos de arte”, popularizando o formato.
Já no século 20, as pessoas sentiam-se mais confortáveis para comprar fotos, mas não para assistir filmes em cinemas públicos. Assim, foram criadas as "caixas de perspectiva" na década de 1960. A pessoa pagava para ver os filmes individualmente, o que poderia render milhares de dólares por semana para uma única caixa.
Com o surgimento do vídeo cassete, não demorou muito para que a indústria pornográfica investisse pesado neste formato, impulsionando suas vendas. Já nos anos 1970, a maioria das fitas vendidas eram de material pornô. Quando as fitas surgiram, elas tinham um alto custo de produção e baixo consumo, mas a privacidade que ela oferecia foi o estímulo que a indústria precisava.
Por fim, a indústria pornográfica também foi importante para o desenvolvimento da internet. O interesse por conteúdo pornô ajudou a estabelecer melhores conexões, por exemplo. Além disso, com a necessidade de distribuir conteúdo online, a indústria teve peso no desenvolvimento de tecnologias digitais, como a compressão de arquivos de vídeo.
Ao mesmo tempo, toda essa influência cobra o seu preço. Mesmo sendo tão popular quanto a Netflix ou o LinkedIn, o Pornhub ocupa apenas o 28º lugar no ranking mundial. Mas de uma coisa não há dúvidas, a pornografia teve uma enorme papel para que a tecnologia chegasse até onde chegou.
Fonte: TecMundo
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