domingo, 16 de junho de 2019
Google Chromecast 3
O primeiro Chromecast chegou oficialmente ao Brasil em 2014 e fez sucesso como uma opção excelente para quem não tinha grana para comprar uma smartTV. De lá para cá, a segunda geração veio com algumas melhorias e manteve o sucesso, mas a variante Ultra, com suporte a 4K, acabou nunca sendo trazida oficialmente para essas bandas.
Agora, o modelo da geração de 2018, popularmente conhecido como Chromecast 3, chegou aqui oficialmente ao território tupiniquim. Nós passamos alguns dias testando para dizer para vocês o que mudou e o que dá para fazer com esse aparelhinho antes de decidir se ele está valendo a pena.
Visual com mudanças sutis
No quesito design, podemos dizer que o Chromecast mudou bem pouco quando comparado à segunda geração. Ele continua sendo de plástico e tem as mesmas dimensões, mas abandonou o acabamento brilhoso e trocou o símbolo do Chrome pelo discreto G da Google, que já é padrão nos Google Home e nos smartphones Pixel.
Além disso, o novo modelo não tem mais aquele imã que servia para prender a ponta do cabo na traseira da segunda geração. A novidade ainda é leve e prática de levar para qualquer lado e continua incluindo o cabo de energia e plug de tomada na caixa. Adicionalmente, embora no exterior ele tenha uma versão em branco, aqui no Brasil a única opção oficialmente disponível para comprar é a cinza-escura.
Compatibilidade inalterada
Assim como os antecessores, o Chromecast de 2018 continua fornecendo suporte uma grande quantidade de apps que permitem a transmissão de conteúdos do seu celular para a TV conectada mesmo que ela não seja smart. Basta ligar o aparelho à televisão e à tomada, baixar o aplicativo grátis Google Home e usá-lo para configurar o dispositivo. O único requisito é que o celular utilizado para isso esteja pelo menos em uma versão de sistema operacional igual ou mais recente ao Android 4.2, iOS 9.1, MacOS X 10.9 ou Windows 7.
Sempre que você levar o seu Chromecast para um lugar diferente, é só usar o app para refazer essa configuração e poder usá-lo sem problemas. O processo é explicado passo a passo, então mesmo quem não se dá tão bem assim com tecnologia não deve sofrer muito. Se você não tirar o Chromecast da TV onde ele estiver e não mudar configurações do seu WiFi, não é preciso refazer o processo. Depois disso, é só abrir o app que você pretende utilizar e transmitir.
O Chromecast é compatível com YouTube, Netflix, Google Play, Spotify, Chrome e até Google Slides, entre várias outras opções, mas isso não é exclusividade do modelo mais novo e já funciona também no antecessor.
Agilidade aprimorada
Uma coisa que é exclusiva da novidade é o suporte a transmissão em Full HD a até 60 quadros por segundo. Essa taxa de fps maior é possível porque, segundo a Google, o novo Chromecast tem um desempenho 15% mais veloz que a geração anterior. Ainda assim, isso não quer dizer que dá para transmitir em 4K para o modelo novo. Nos Chromecasts, essa qualidade continua aparecendo apenas na versão Ultra da segunda geração, o que não faz muito sentido para mim.
Outra opção legal é a possibilidade de usar o app Home para criar grupos incluindo todos os dispositivos da Google que você tiver na mesma casa, permitindo reproduzir músicas ou vídeos sincronizados neles todos para deixar sua casa com um só som ambiente. Mesmo assim, novamente, é bom citar que é possível fazer isso com os modelos anteriores.
Resumindo, podemos dizer que o desempenho do novo Chromecast está um pouco mais rápido que o da geração anterior – o que foi perceptível durante a utilização, mas não é algo gritante. Mas isso quer dizer que pelo menos a Google corrigiu aqueles problemas de o aparelho perder a conexão com o celular frequentemente? Não exatamente.
Perdendo o controle
Durante os meus testes, o Chromecast 3 conseguiu se manter conectado sem falhas quando eu estava usando redes WiFi estáveis, como no escritório ou na minha casa. Já durante uma viagem em um final de semana, quando tentei usar o WiFi de um hotel, o dispositivo começou a funcionar normalmente, mas depois que o streaming estava em andamento a conexão com o celular se perdeu mais de uma vez e eu tive que ficar tentando reconectar para conseguir pausar o vídeo.
Dessa forma, podemos dizer que a situação não mudou muito da geração passada para cá nesse sentido. Caso o WiFi utilizado não tenha um sinal muito forte ou não seja dos mais estáveis, o usuário não vai ter muito o que fazer para evitar as desconexões frequentes.
Vale a pena?
O modelo 2018 não traz vantagens grandes o suficiente para alguém que já possui a versão anterior comprar o novo para fazer um upgrade. Mesmo assim, como o desempenho do Chromecast 3 é ligeiramente melhor e o preço é o mesmo que o do anterior, quem ainda não tem um dispositivo da família ou deseja comprar um adicional para usar em outra TV com certeza não tem motivos para deixar de escolher o mais novo.
Fonte: TecMundo
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