sexta-feira, 14 de junho de 2019
Facebook Watch: um rival para à altura do YouTube?
O Facebook Watch tem aposta no conceito de que o conteúdo audiovisual ajuda o usuário a se conectar; faz sua experiência ser menos passiva e solitária. Levando em consideração os 720 milhões de pessoas que todos os meses assistem a pelo menos um minuto de vídeo no mecanismo, não seria precipitado pensar que o Watch tem atingido seu objetivo.
Interatividade é uma das explicações
Os meios de interação disponíveis são uma das razões do sucesso. Comentários, compartilhamentos, reações, enquetes, grupos, mensagens, Watch Parties podem potencializar a conexão virtual entre indivíduos. Um exemplo é a possibilidade de encontrar grupos através do Facebook Watch. Por exemplo: se você estiver assistindo a um episódio do Red Table Talk no Watch, verá o grupo oficial ao lado do vídeo; e você, então, poderá conversar com outras pessoas interessadas neste assunto.
Outra estratégia do serviço é o Facebook Watch Originals, que disponibiliza programas originais exclusivamente na plataforma. A adaptação do icônico MTV The Real World, por exemplo, faz parte desse porgrama e estreiará em breve. Dentre os lançamentos dos próximos meses, temos: Human Discoveries (Premiere), em julho; Ball in the Family (5ª Temporada), Curse of Akakor (Premiere), Five Points (2ª Temporada), Huda Boss (2ª Temporada), em agosto; The Birch (Premiere), Limetown (Premiere), Sorry For Your Loss (2ª Temporada), em outubro.
As colaborações entre criadores e publishers digitais também fazem parte das estratégias de atração de público. Em março deste ano, o Facebook anunciou um programa que conecta criadores de conteúdo a veículos de mídia digitais. O resultado foi a criação de novos conteúdos para estrear no Facebook Watch. Vários destes shows estarão disponíveis nos próximos meses, incluindo: Sundays at Nonna's da Tastemade, com Ian Hecox (junho), The Players’ Tribune’s Generations, com Megan Rapinoe e Lindsey Horan (junho), Studio71’s Fetch Me A Date, com Jonathan Bennett e Dorothy Wang (julho) e Mi Quinceañera Come True do Buzzfeed apresentando PeroLike (outubro).
A conta sempre vem
Mas, nem tudo são flores. A tendência é que a quantidade de anúncios aumente nos conteúdos do Watch. Os chamados Ad Breaks estão disponíveis em mais de 40 países, inclusive no Brasil. O número de páginas ativamente usando o recurso mais do que triplicou no ano passado. A quantidade de páginas que ganham mais de US$ 1 mil por mês aumentou mais de 8 vezes, enquanto a de páginas ganhando mais de US$ 10 mil mensais aumentou mais de 3 vezes. BuzzFeed e o Group Nine Media são alguns dos publishers que estão tendo sucesso com os Ad breaks. Com o retorno financeiro sendo comprovado, a tendência é de crescimento das produções e, também, é claro, dos anúncios que as sustentam.
Fonte: Olhar Digital
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